Que a energia fotovoltaica veio para ficar no Brasil não é novidade. Isso porque o nosso país é farto na principal matéria prima da geração: o sol. O Brasil é o único país do mundo que é cortado pela Linha do Equador e por um dos trópicos, nesse caso, o de Capricórnio. É exatamente isso que faz com que haja uma variedade climática e de ecossistemas bastante grande no país. 92% do Brasil se encontra na Zona Climática Tropical ou Intertropical; os 8% restantes, estão ao Sul do Trópico de Capricórnio e estão inseridos na Zona Climática Temperada do Hemisfério Sul. Dessa forma temos mais dias quentes do que frios durante o ano.
Mas o que realmente chama atenção é a quantidade de energia gerada por placas fotovoltaicas no país, e ainda, de que forma esse sistema tem auxiliado quem quer se livrar das altas da tarifa no final do mês.
De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR), o Brasil já ultrapassou a marca de 17 GW de potência instalada da fonte solar, somando o sistema de geração distribuída e centralizada.
O mercado brasileiro atualmente conta com mais de 1,1 milhão de sistemas instalados, beneficiando mais de 1,4 milhão de brasileiros. O segmento é liberado pela classe de consumo residencial, o que corresponde a 900 mil instalações, o que representa 5,6 GW de potência instalada.
O crescimento da energia solar no Brasil, via grandes usinas e pela geração própria de residências, pequenos negócios e propriedades rurais é essencial para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país.
As usinas solares de grande porte chegam a gerar energia num valor 10 vezes mais barato do que as termoelétricas fósseis emergenciais ou do que a energia elétrica importada dos países vizinhos, ambos responsáveis pelo aumento tarifário constante sobre os consumidores.
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